Em 2 anos, 25% dos prédios adotam protesto automático de condômino devedor

Maioria dos condomínios que aprovaram medida autorizam ‘sujar’ o nome do morador entre 60 e 90 dias após a data do vencimento, aponta a Lello

Dois anos após a vigência da lei estadual que autoriza a inscrição de condôminos devedores em serviços de proteção ao crédito, 25,8% dos condomínios residenciais da cidade de São Paulo colocaram a medida em prática, após aprovação em assembléia de moradores. É o que aponta levantamento da Lello, empresa líder em administração condominial no Estado.

Dos 1.073 condomínios gerenciados pela empresa na capital, 277 adotaram o protesto automático. Desses, 48,4% autorizam “sujar” o nome do condômino devedor após 90 dias da data de vencimento, e 45,6% depois de 60 dias. Apenas 6% autorizam o protesto após apenas 30 dias do vencimento do boleto.

A adesão ao protesto automático varia conforme a região da cidade, chegando a 49,2% na Vila Mariana, 43,3% no Morumbi, 34,5% em Santana, 14,7% no Tatuapé, 13,6% nos Jardins e 13% em Perdizes.

Entre os condomínios administrados pela Lello no ABC a inscrição de condôminos inadimplentes em serviços de proteção ao crédito atinge 21,4%. Já no Guarujá e Riviera de São Lourenço o índice é de 19,4%.

“Os dados mostram, de maneira geral, que o protesto automático vem sendo adotado de forma bem cautelosa pelos condomínios, mediante aprovação em assembléia e sempre privilegiando a cobrança amigável, o que é altamente recomendável”, afirma Carlos Henrique, gerente de cobrança da Lello Condomínios.

A orientação da administradora a seus clientes tem sido, primordialmente, para que os síndicos analisem caso a caso a necessidade do protesto, utilizando-o somente quando houver o entendimento de que o a medida incentivará o pagamento das cotas em aberto. E para que promovam uma minuciosa revisão do cadastro de proprietários, buscando saber quem de fato são os donos dos apartamentos.

“Nem sempre quem mora no apartamento é o dono da unidade. E nem sempre o boleto do condomínio é emitido no nome do real proprietário. Se o condomínio 'sujar o nome' da pessoa errada, corre o risco de sofrer ações de danos morais e ter de arcar com pesadas indenizações”, conclui Carlos.

Sobre a Lello Condomínios

A Lello Condomínios é uma empresa com 56 anos de tradição no mercado imobiliário e líder em administração de condomínios no Estado de São Paulo. Com oito filiais na capital paulista, uma no ABC e uma no Guarujá, além de centro administrativo próprio, a Lello administra uma carteira de 1.300 condomínios, sendo 90% residenciais, onde moram cerca de 270.000 pessoas e trabalham 7.000 funcionários. Para mais informações, acesse o sitewww.lellocondominios.com.br



Fonte: Segs