Secovi-SP detecta aumento de condomínios

Qualidade de vida, oportunidade de negócios e valorização do patrimônio


Loteamentos e condomínios - inclusive os comerciais e industriais - praticamente ocuparam as áreas disponíveis em um raio de 100 quilômetros no entorno da Capital paulista. "Os arredores das rodovias Castelo Branco, Bandeirantes, Anhanguera e Dutra tornaram-se verdadeiras jóias raras do mercado imobiliário", afirma Flavio Amary, vice-presidente do Interior do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). A região de Sorocaba, por exemplo, contabiliza quase 200 condomínios horizontais. A demanda forte é para as classes A e B, conforme o vice-presidente.

Condomínios verticais para a classe C são destaque em Bauru, segundo Leilane Strongren, diretora regional de Condomínios do Secovi-SP. Hoje a região abriga entre 350 e 400 condomínios e loteamentos.

A falta de grandes áreas intensifica a verticalização na Baixada Santista, mas os edifícios oferecem mais serviços e qualidade de vida. "Os condomínios fechados se transformam em ótima solução", avalia Domingos Nini de Oliveira, diretor local do Secovi-SP.

A camada do pré-sal e as obras de ampliação do Porto também favorecem o mercado imobiliário de Santos, analisa o diretor. Conforme a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Edificações, hoje a cidade conta com 162 empreendimentos em construção, 71 projetos de edificação em aprovação e outros 40 aprovados.

Para Kelma Camargo, diretora geral do Sindicato em Campinas, boa parte dos mais de cinco mil condomínios existentes na região é de empreendimentos comerciais, industriais e mistos. A expansão dos condomínios-clube em toda a Região Metropolitana de Campinas também é significativa, de acordo com a diretora. Não foram informados dados de Piracicaba, mas o mesmo processo também ocorre na cidade.

Ainda, cidades como Valinhos, Vinhedo, Marechal Andrade, Paulínia, Louveira e Joaquim Egídio tornaram-se referência para o mercado de condomínios horizontais e loteamentos fechados.

Desde janeiro, foram expedidos aproximadamente 1,5 mil "Habite-se" pela Secretaria Municipal de Obras de Jundiaí, quantidade bastante superior às registradas anteriormente. Com relação aos projetos aprovados, foram 4 mil em 2009, o dobro da média de anos anteriores. De janeiro a julho deste ano, foram 2.048, conforme a Secretaria.

"Os condomínios-clube são a coqueluche dos últimos anos no Grande ABC", revela Milton Bigucci, presidente Acigabc, entidade que representa o Sindicato regionalmente.



Fonte: Gazeta de Piracicaba