Moradores calculam custo do condomínio nas despesas

O técnico em edificações Marcelo Kennedy Costa Paz usou a calculadora para driblar os custos do condomínio. Pai de Joana, ele estava à procura de um prédio com área de lazer para agradar à filha. Comprou um na planta, que será entregue em dezembro de 2012. No entanto, precisou vender o seu imóvel atual para bancar o valor do novo apartamento. Na hora de comprar o apartamento no prédio com lazer e de alugar um até que o outro fique pronto, o valor do condomínio foi decisivo. “Tanto é que, no prédio em que morava, tinha um apartamento para alugar, mas o condomínio médio era R$ 300. A duas quadras de lá, o valor caía para R$ 155, praticamente com os mesmos serviços. Essa diferença foi decisiva, pois consigo economizar quase R$ 150 por mês e já é poupança para a nova taxa de condomínio que terei que pagar”, projeta.

Segundo ele, o imóvel escolhido foi em um prédio de 14 andares, com 56 apartamentos, também “criteriosamente” escolhido por causa da taxa de condomínio . “Já fiz as contas e, como são muitos moradores, deve ficar em torno de R$ 200. Se fosse lazer completo em um prédio com menos unidades, não teria condições de arcar com as despesas”, afirma Costa Paz.

O advogado Pietro Santarosa e o cirurgião-dentista Kelder Campos, que dividem um apartamento alugado no Alto Barroca, também afirmam que o valor do condomínio foi decisivo na hora de fechar o negócio. “No prédio em frente ao nosso, o valor do aluguel era o mesmo, mas a taxa de condomínio era três vezes mais cara e com os mesmos serviços oferecidos. Não tivemos dúvida em optar pelo mais barato”, diz Santarosa. Segundo Campos, a diferença é investida em tecnologia. “Com o dinheiro que sobra, pagamos internet e compramos produtos eletroeletrônicos", afirma.



Fonte: Estado de Minas