O Batalhão de Trânsito e o DFTrans fizeram mais uma operação contra o transporte pirata. Um dos pontos foi na 107 Norte. O primeiro carro parado estava com os pneus carecas e o motorista não tinha habilitação. Normalmente, quem dirige diz que está dando carona, mas nunca sabe o nome dos passageiros.

De acordo com o capitão Roballo, do Batalhão de Trânsito, quase todos que fazem transporte pirata trabalhavam como cobradores ou motoristas de vans do transporte de condomínios. “A pessoa coloca em risco a vida dele, dos passageiros que estão dentro do veículo e dos outros condutores e pedestres. Realmente, são muito irresponsáveis”, destaca o capitão Roballo.

Um outro motorista também foi flagrado. No carro, quatro pessoas que até já tinham pago a passagem. E o condutor teve que devolver o dinheiro e não quis conversa.

 “Eu sei que é arriscado, mas é que eu estou com muita pressa”, diz a diarista Maria Timóteo.

De 1º de janeiro a 31 de março, 746 veículos foram apreendidos fazendo transporte irregular de passageiros. Metade, carros de passeio.

“A maioria do pessoal que faz transporte irregular de passageiros na região central de Brasília, de dez carros que a gente apreende, dois ou três não são habilitados”, afirma o gerente de Fiscalização do DFTrans, Pedro Jorge Brasil.

Em quase duas horas de operação, 15 carros foram apreendidos e levados para o depósito do Detran. A multa para quem faz transporte pirata varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil.