Tarifas de condomínios podem ter reajustes de até 28%

A conta de condomínio vai pesar no bolso do brasiliense. O reajuste médio previsto para este ano é de 28%, de acordo com estimativa do Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Sindicondomínio). O percentual, que está acima da inflação acumulada em 2012, de 5,43%, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), corresponde à terceirização do serviço. Nos prédios que têm administração própria, a alta deve ser de 18%. A justificativa é o aumento de 11,2% na tarifa de água, atualizada em março do ano passado, cujo consumo mínimo passou de R$ 17 para R$ 18,90, além dos salários dos funcionários que atuam na área de limpeza e conservação, previsto para o biênio 2013/2014. “É necessário considerar ainda a variação de 1,8% no valor total da taxa de condomínio, atrelada aos serviços de manutenção de equipamentos, tais como elevadores e extintores”, acrescentou o presidente do Sindicondomínio, José Geraldo Pimentel.

Pimentel calcula que, com o reajuste acima da inflação, mais de 30% do total de 11,6 mil condomínios filiados à entidade cobram taxas acima do valor do aluguel de alguns móveis. “Infelizmente, é essa a realidade da capital do país. Nossa orientação é de que o síndico reveja os gastos com pessoal e com água e energia”, afirmou.